A formação de uma consciência ambiental sólida exige mais do que conteúdos pontuais sobre ecologia. Para que o aprendizado seja significativo, ele precisa estar conectado com diferentes áreas do saber e com a realidade cotidiana das crianças. É nesse contexto que os projetos interdisciplinares com foco em sustentabilidade ganham força, integrando conhecimento, criatividade e ação. Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, autora do livro Bichos Vermelhos e conhecedora do assunto, defende que essas práticas são essenciais para formar alunos mais sensíveis, críticos e engajados com o planeta.
Quando as disciplinas dialogam entre si para abordar temas ambientais, o ensino se torna mais completo, e o impacto é maior. A criança passa a entender que o meio ambiente está presente em tudo — na literatura, nas ciências, na matemática, na arte e, principalmente, na vida.
O que são projetos interdisciplinares e por que aplicá-los?
Projetos interdisciplinares envolvem duas ou mais áreas do conhecimento na realização de um trabalho com propósito comum. No caso da sustentabilidade, essa abordagem permite que o tema seja explorado de forma mais ampla, conectando conteúdos curriculares a problemas reais e estimulando a participação ativa dos alunos.

De acordo com Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, esse tipo de projeto promove o desenvolvimento de competências essenciais para o século XXI, como o pensamento crítico, a empatia, a colaboração e a autonomia. Além disso, reforça a ideia de que o cuidado com o meio ambiente é uma responsabilidade coletiva e permanente.
Exemplos de projetos interdisciplinares com temática ambiental
Os projetos com foco em sustentabilidade podem ser desenvolvidos com diferentes abordagens, adaptadas a diversas faixas etárias. Algumas ideias práticas incluem:
- Projeto “Guardião da Fauna”: inspirado em livros como Bichos Vermelhos, as crianças pesquisam sobre animais ameaçados, criam textos informativos, ilustrações e gráficos, integrando língua portuguesa, ciências e artes;
- Horta escolar integrada: envolve ciências (cultivo, solo, ciclos da natureza), matemática (medidas e registros), geografia (clima e regiões agrícolas) e artes (criação de placas e identidade visual da horta);
- Campanha de conscientização ambiental: os alunos criam materiais para conscientizar a comunidade escolar sobre reciclagem ou economia de água, unindo língua portuguesa, tecnologia, artes e educação ambiental;
- Reutilizar é criar: construção de brinquedos ou objetos úteis a partir de materiais recicláveis, abordando sustentabilidade, design, física (movimento) e matemática.
Segundo Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, esses projetos despertam o interesse das crianças porque tornam o conteúdo vivo. Elas compreendem que o que aprendem na escola pode — e deve — ser aplicado no mundo real.
@linarosagomesviei
Lina Rosa Gomes Vieira da Silva e a missão de educar com poesia e preservação “Bichos Vermelhos”, de Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, é uma obra que combina arte, ciência e afeto para transformar a educação infantil. Ao apresentar espécies ameaçadas de extinção de forma acessível e encantadora, o livro convida as crianças a refletirem sobre seu papel na preservação do planeta. Reconhecido por sua qualidade literária e relevância cultural, o livro reforça o compromisso da autora com uma literatura que forma não apenas leitores, mas cidadãos conscientes e sensíveis. #LinaRosa #LinaRosaGomesVieira #LinaVieiradaSilva #LinaRosaGomes #LinaRosaVieira #LinaRosaGomesVieiradaSilva #QueméLinaRosaGomesVieiradaSilva
O papel do professor na articulação interdisciplinar
O educador tem um papel fundamental na condução dos projetos interdisciplinares. É ele quem articula os saberes, propõe desafios, orienta os alunos e promove momentos de reflexão. Mais do que ensinar conteúdos, é preciso criar condições para que os alunos investiguem, experimentem e construam sentido.
Conforme afirma Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, a sensibilidade do professor em escolher temas relevantes e envolver os estudantes no processo é o que garante o sucesso do projeto. Quando os alunos se sentem parte da solução, eles se tornam protagonistas da transformação.
Avaliação formativa e construção coletiva do saber
A avaliação nos projetos interdisciplinares deve considerar o processo e não apenas o produto final. Diários de bordo, registros reflexivos, autoavaliações e apresentações coletivas são formas eficazes de acompanhar a evolução dos alunos, respeitando suas singularidades e promovendo o desenvolvimento integral.
De acordo com Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, avaliar com empatia e escuta ativa reforça a autonomia dos estudantes e valoriza o caminho percorrido. Afinal, aprender a cuidar do planeta é um processo contínuo, feito de descobertas, trocas e escolhas conscientes.
Conclusão: aprender para transformar
Projetos interdisciplinares com foco em sustentabilidade são ferramentas pedagógicas valiosas para formar alunos preparados para os desafios ambientais do presente e do futuro. Eles conectam teoria e prática, fortalecem o senso de coletividade e mostram que é possível aprender fazendo, sentindo e colaborando.
Como defende Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, é por meio dessas experiências significativas que a educação se torna um verdadeiro instrumento de mudança. Porque quando diferentes saberes se encontram com um propósito comum, o aprendizado floresce — e o mundo agradece.
Autor: Anton Smirnov
As imagens divulgadas neste post foram fornecidas por Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, sendo esta responsável legal pela autorização de uso da imagem de todas as pessoas nelas retratadas.