De acordo com a Dra. Thaline Neves, a mamografia é um dos principais exames utilizados na detecção precoce do câncer de mama, uma das doenças que mais acometem mulheres em todo o mundo. Porém, apesar de sua importância, muitas dúvidas e receios ainda cercam o procedimento, principalmente em relação à dor, à segurança e à real necessidade do exame. Nesta leitura, vamos esclarecer as principais questões sobre a mamografia, abordar como o exame é feito, desmistificar crenças populares e destacar sua relevância na prevenção do câncer de mama.
O que é a mamografia e por que ela é tão importante?
A mamografia é um exame de imagem que utiliza raios-X de baixa dose para visualizar o tecido mamário. Dessas forma, ela é capaz de identificar lesões milimétricas, muitas vezes imperceptíveis ao toque, o que permite detectar o câncer de mama em fases iniciais. Segundo Thaline Neves, essa característica torna o exame essencial para reduzir a mortalidade da doença, especialmente em mulheres a partir dos 40 anos.
Além disso, a mamografia é considerada o principal exame de rastreamento do câncer de mama por órgãos de saúde nacionais e internacionais. Isto posto, a periodicidade recomendada varia conforme a faixa etária e os fatores de risco individuais, por exemplo, para mulheres entre 50 e 69 anos, o exame é recomendado a cada dois anos, conforme orientações do Ministério da Saúde.
Como é feita a mamografia?
Durante a mamografia, a paciente é posicionada em um equipamento chamado mamógrafo, como comenta a Dra. Thaline Neves. O procedimento consiste em comprimir levemente cada mama entre duas placas para obter imagens em diferentes ângulos. Embora esse momento possa gerar certo desconforto, ele é necessário para garantir a nitidez das imagens.
O exame costuma durar cerca de 15 a 25 minutos e não exige preparação específica. Mulheres em idade fértil devem preferir realizá-lo na primeira quinzena do ciclo menstrual, quando as mamas estão menos sensíveis. Já pacientes com prótese de silicone devem informar ao técnico para que os ajustes adequados sejam feitos no equipamento.

Quais são os mitos mais comuns sobre a mamografia?
Apesar dos avanços tecnológicos e da ampla divulgação, ainda circulam muitos mitos sobre a mamografia. Conforme ressalta Thaline Neves, esses equívocos podem afastar mulheres do rastreamento precoce e comprometer o diagnóstico de doenças mamárias. Abaixo, listamos os mitos mais frequentes relacionados ao exame:
- Mamografia causa câncer
O exame utiliza doses muito baixas de radiação, insuficientes para causar qualquer dano ao organismo. - Mulheres jovens não precisam fazer mamografia
Embora o rastreamento de rotina seja indicado a partir dos 40 anos, mulheres mais jovens com histórico familiar ou fatores de risco devem conversar com seus médicos sobre a necessidade do exame. - O exame dói muito
O desconforto é temporário e varia conforme a sensibilidade de cada mulher. Mas, no final das contas, o benefício do diagnóstico precoce supera o incômodo passageiro. - Se não sinto nada, não preciso fazer o exame
O câncer de mama pode ser silencioso em seus estágios iniciais. Por isso, a mamografia é essencial mesmo sem sintomas.
Esclarecer esses mitos é essencial para ampliar a adesão ao exame e proteger a saúde das mulheres.
O cuidado com a saúde começa com a prevenção!
Em conclusão, a mamografia é uma aliada fundamental na luta contra o câncer de mama, como destaca a Dra. Thaline Neves. Pois, a sua capacidade de identificar alterações precoces no tecido mamário permite tratamentos menos agressivos e com maiores chances de cura.
Assim sendo, a conscientização sobre a importância do exame e o combate aos mitos ainda são passos essenciais para ampliar a adesão e salvar mais vidas. Logo, mulheres de todas as idades devem se informar, conversar com seus médicos e manter seus exames em dia. Portanto, com informação, prevenção e atitude, é possível transformar o futuro da saúde feminina.
Autor: Anton Smirnov