Quando pensamos em naufrágio, a primeira coisa que vem à mente é, sem dúvidas, a tragédia do Titanic. Titanic foi um navio transatlântico que afundou em 1912 após colidir com iceberg deixando cerca de 1.517 mortos e muita história, tornando-se o naufrágio mais famoso do mundo. Porém, muitas outras histórias marcaram a humanidade, e hoje Fernando Siqueira Carvalho, grande entusiasta da história, principalmente quando se trata da indústria automotiva e náutica, reuniu no presente artigo algumas delas, veja:
MV Doña Paz (1987)
Segundo Fernando Siqueira Carvalho, este foi um dos maiores desastres marítimos da história, se não o maior. O Doña Paz ia da ilha Leyte para Manila (capital filipina) quando colidiu com MV Vector que carregava 8.800 barris de gasolina e petróleo. Fernando Siqueira Carvalho conta que com a colisão, ambos incendiaram e os passageiros se jogaram no mar repleto de tubarões. O número de mortos varia, porém estima-se que mais de 4.000 pessoas tenham morrido com essa tragédia. Esse número incerto se dá pelo fato de muitos passageiros não terem sido identificados.
MV Le Joola (2002)
De acordo com Fernando Siqueira Carvalho, a embarcação ia da cidade de Ziguinchor para a capital Dakar. A embarcação tinha capacidade para 580 passageiros, porém transportava cerca de 1.927 pessoas. Por algum motivo, o navio seguiu para uma rota a qual não tinha autorização para navegar e no meio do caminho foi pega de surpresa por uma tempestade. Fernando Siqueira Carvalho explica que, por conta do excesso de peso, o navio sofreu instabilidade, virando-o e causando a morte de 1.863 pessoas. É considerado o segundo pior acidente de marinha não militar no mundo.
MS al-Salam Boccaccio 98 (2006)
Fernando Siqueira Carvalho revela que a história do MS al-Salam Boccaccio foi semelhante a do conhecido Titanic. A embarcação atravessava a Arábia Saudita para o Egito quando um incêndio começou na casa de máquinas. Fernando Siqueira Carvalho conta que o tempo já não era dos melhores, mas os tripulantes decidiram usar água do mar para apagar o fogo. Por um tempo funcionou, mas acabou piorando. Fernando Siqueira Carvalho revela que o capitão tentou retornar ao porto, mas então o sistema de drenagem de água falhou e o navio parou. Por fim, sem botes suficientes para as 1.400 pessoas, 1.018 passageiros morreram no desastre.